Sound of silence

19/07/2011 at 1:27 (Não categorizado)

Hello darkness, my old friend
I’ve come to talk with you again.
Because a vision softly creeping
Left its seeds while I was sleeping,
And the vision that was planted in my brain
Still remains within the sound of silence.

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Carlos Drummond para reabertura do blog

12/07/2011 at 22:14 (Não categorizado)

Definitivo

Definitivo, como tudo o que é simples.
Nossa dor não advém das coisas vividas,
mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram.

Sofremos por quê? Porque automaticamente esquecemos
o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções
irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado
do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter
tido junto e não tivemos,por todos os shows e livros e silêncios que
gostaríamos de ter compartilhado,
e não compartilhamos.
Por todos os beijos cancelados, pela eternidade.

Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas
as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um
amigo, para nadar, para namorar.

Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os
momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas
angústias se ela estivesse interessada em nos compreender.

Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada.

Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo
confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam,
todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar.

Por que sofremos tanto por amor?
O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma
pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez
companhia por um tempo razoável,um tempo feliz.

Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples como um
verso:

Se iludindo menos e vivendo mais!!!
A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida
está no amor que não damos, nas forças que não usamos,
na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do
sofrimento,perdemos também a felicidade.

A dor é inevitável.
O sofrimento é opcional…

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Fuga iminente

18/05/2011 at 3:20 (Não categorizado)

Há 10 anos sem escrever por aqui. O poço secou. Não sai mais nada da minha cabeça, então, talvez eu comece a postar textos de outras pessoas que eu achei interessante.

Eu deveria estudar, aliás, tenho MUITA coisa pra estudar, já que fiquei um LONGO tempo sem estudar. Eu deveria correr atrás do tempo perdido… É correr ou fugir… acho que estou fugindo e o pior… isso não faz diferença nenhuma. Eu devo ter algum problema.

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Everything

22/02/2011 at 13:40 (Não categorizado)

I can be an asshole of the grandest kind
I can withhold like it's going out of style
I can be the moodiest baby
And you've never met anyone who is
As negative as I am sometimes.

I am the wisest woman you've ever met
I am the kindest soul with whom you've connected
I have the bravest heart that you've ever seen
And you've never met anyone who is
As positive as I am sometimes.

You see everything, you see every part
You see all my light, and you love my dark
You dig everything of which I'm ashamed
There's not anything to which you can't relate
And you're still here.

I blame everyone else, not my own partaking
My passive aggressiveness can be devastating
I'm terrified and mistrusting
And you've never met anyone
Who is as closed down as I am sometimes.

You see everything, you see every part
You see all my light, and you love my dark
You dig everything of which I'm ashamed
There's not anything to which you can't relate
And you're still here.

What I resist persists
And speaks louder than I know
What I resist, you love
No matter how low or high I go.

I'm the funniest woman that you've ever known
I'm the most dollest woman that you've ever known
I'm the most gorgeous woman that you've ever known
And you've never met anyone who is
As everything as I am sometimes.

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Bury me

23/01/2011 at 23:36 (Não categorizado)

Talvez eu devesse me matar, quem sabe a minha não-vida seria mais fácil…

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Dói…

23/01/2011 at 21:47 (Não categorizado)

Alguém acredita em azar? Eu acredito, porque eu sou, simplesmente, a pessoa mais azarada do universo. Existe um dizer do Goethe que quando queremos algo, o mundo inteiro conspira para que consigamos aquilo. Mas me parece que quando eu quero algo, parece que o mundo inteiro conspira para que eu não o consiga.

 

Eu tinha uma carta na manga que ia ser a salvação de toda minha busca por algo que faria sentido pra mim, e agora, tudo isso se desmaterializou… e dói muito… não por eu não ter conseguido aquilo que eu estava contando, mas porque agora eu voltei a ser a pessoa perdida que eu era antes e novamente eu não sei o que devo fazer. Mais um ano perdido sem fazer nada de significante. Mais um ano tentando achar explicação prum monte de coisas… O que a gente faz quando se está perdido?

 

Já fiquei 4 meses sem fazer absolutamente nada para ver se surgia algo, já fiz terapia, já experimentei diversos trabalhos e nada me indica algo.

 

E dói…

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Love will tear us apart

21/12/2010 at 5:04 (Não categorizado)

Ouvindo Joy Division às 5 da manhã, meio revoltada com a vida… não sei o que fazer do meu futuro… que vida é essa?

 

Yeah, love will tear us apart AGAIN!

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Remember the 5th of November (um pouquinho atrasado)…

06/11/2010 at 15:07 (Não categorizado)

Voilà! In view, a humble vaudevillian veteran, cast vicariously as both victim and villain by the vicissitudes of Fate. This visage, no mere veneer of vanity, is a vestige of the vox populi, now vacant, vanished. However, this valorous visitation of a by-gone vexation, stands vivified and has vowed to vanquish these venal and virulent vermin van-guarding vice and vouchsafing the violently vicious and voracious violation of volition.

 

The only verdict is vengeance; a vendetta, held as a votive, not in vain, for the value and veracity of such shall one day vindicate the vigilant and the virtuous.

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Aviso na Porta de um Médico

04/11/2010 at 1:37 (Não categorizado)

O resfriado escorre quando o corpo não chora.
A dor de garganta entope quando não é possível comunicar as aflições.
O estômago arde quando as raivas não conseguem sair.
O diabetes invade quando a solidão dói.
O corpo engorda quando a insatisfação aperta.
A dor de cabeça deprime quando as duvidas aumentam.
O coração desiste quando o sentido da vida parece terminar.
A alergia aparece quando o perfeccionismo fica intolerável.
As unhas quebram quando as defesas ficam ameaçadas.
O peito aperta quando o orgulho escraviza
O coração enfarta quando chega a ingratidão.
A pressão sobe quando o medo aprisiona.
As neuroses paralisam quando a “criança interna” tiraniza.
A febre esquenta quando as defesas detonam as fronteiras da imunidade.
**********************
O plantio é livre, a colheita, obrigatória …
“Não existe nenhuma dificuldade em minha vida que não seja exclusivamente eu mesmo.” C.G.Jung

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A mulher de trinta anos

27/10/2010 at 22:41 (Não categorizado)

“A grande, a verdadeira dor seria pois um mal suficientemente mortífero para atingir a um tempo, o passado, o presente e o futuro, não deixar íntegra nenhuma parte da vida, desnaturar em definitivo o pensamento, gravar-se de modo indelével nos lábios e na fronte, afrouxar ou extinguir os impulsos do prazer, introduzindo na alma um princípio de aversão por todas as coisas deste mundo. Ainda mais: para ser imenso, para assim pesar sobre a alma e sobre o corpo, esse mal deveria chegar num momento da vida em que todas as forças espirituais e corporais são ainda jovens e fulminar um coração em pleno vigor. O mal produz então uma imensa ferida; grande é o sofrimento, e ninguém poderá triunfar dessa doença sem alguma transformação poética: ou envereda pelo caminho do céu ou, se permanece aqui embaixo, volta à sociedade para mentir-lhe, para representar um papel, e desde logo fica conhecendo os bastidores aonde a gente se retira para meditar, chorar e gracejar. Depois dessa crise solene não restam mais mistérios na vida social, que desde então está irrevogavelmente julgada.”

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